quinta-feira, 30 de junho de 2011

Preciso de cada vez mais

Venho aqui relatar que não esqueço jamais desse meu espaço que decidi criar em Dezembro de 2006 para poder escrever a minha vida. Arriscar a escrever poesias, crônicas, contos e, simplesmente, colocar o meu mundo interno para fora. E eis que descubro por minhas escritas que eu tenho uma facilidade com a poesia.

E é uma grande alegria ouvir de um poeta conhecido do Brasil que "tu tens facilidade" com a poesia. Sim, Fabrício Carpinejar: O Canalha, O Perdigueiro, O Borralheiro da nossa literatura me disse aquelas palavras descrita na frase anterior. (Parece que foi ontem que ouvi elas que meus ouvidos não cansam de soar a voz do poeta.)

Não me considero um poeta mesmo que vários amigos me chamem assim. Eu gosto de poesia e isso me ajuda e muito na construção de uma. Tenho que estudar a poesia. Mas até o momento achei muito chato ter que seguir a regra poética. Graças que temos a opção do livre. O livre que nos dá oportunidade de brincarmos mais ainda com as palavras.

Mas nunca. Digo: nunca, devemos esquecer que a poesia deve ter o coração em cada letra, em cada palavra escrita. Ela é eterna e por esse motivo( um dos tantos motivos que descobrimos com o tempo, com a maturidade que ganhamos) deve ser sempre respeitada.

A poesia tem o seu momento para ser admirada. É como o elogio. Se não for verdadeiro, se não estiver concentrado, no ditado popular "presente", acharemos uma poesia chata, mal escrita, "sem sentido" como nós que gostamos de poesias, acabamos de ouvir de amigos, afins.

Preciso aprender mais. Estudar mais. Ler mais. Preciso de cada vez mais para que tudo que saia do meu ser não seja apenas algumas palavras. Mas que sejam um tudo naquelas algumas palavras. Um núcleo. Um mundo diferente é a escrita.

No momento que não ando escrevendo absolutamente nada, leio crônicas. Divido essas leituras com os livros, outras escritas. "Junto e Misturado". E no momento mergulho em "Nascimento da Tragédia" de Nietzsche. E sobre essa leitura acabamos estudando um pouco da história grega, com seus principais poetas, escritores e pensadores do universo.

Dedico-me a leitura mesmo que o espaço de tempo seja curtíssimo. Não interessa. Leio.

Leia você também.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Três coisas que eu gostaria de entender

Três coisas que eu gostaria de entender é o texto de Tony Belloto escrito dia 13/06/2011 em seu blog, Cenas Urbanas no site veja.com

Gostei e compartilho com vocês.


A iraniana Shirin Ebadi, ativista de direitos humanos e Nobel da Paz em 2003, tentou em sua passagem pelo Brasil uma audiência pública com a presidente Dilma Roussef e não conseguiu. O Planalto alegou que a presidente não costuma receber personalidades que não sejam chefes de estado e de governo.
1 -Minha dúvida é: Shakira é o quê? Presidente da Colômbia? (não adianta argumentar que o Bono Vox é o primeiro ministro da Irlanda).
O ex-terrorista Cesare Battisti, acusado de homicídios na Itália, teve sua liberdade garantida pelos ministros do STF apesar de o Tratado de Extradição entre Brasil e Itália observar em seu artigo primeiro que “cada uma das partes obriga-se a entregar à outra, mediante solicitação, segundo as normas e condições estabelecidas no presente tratado, as pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciais da parte requerente, para serem submetidas a processo penal ou para a execução de uma pena restritiva de liberdade pessoal”. Procurado pela justiça italiana, que solicitou ao Brasil a sua extradição, Cesare viverá em liberdade em São Paulo.
2- Minha dúvida é: A Itália é o quê? Uma ditadura que persegue pobres inocentes? (não adianta argumentar que o Irã é uma democracia exemplar).
O Ministro Luiz Sérgio, até poucos dias antes à frente da pasta das Relações Institucionais, foi nomeado Ministro da Pesca depois de uma fritura que teria esturricado às cinzas um lambari.
3- Minha dúvida é: O Ministro Luiz Sérgio é o quê? Um expert em pesca ou em relações institucionais? (não adianta argumentar que eu não entendo de política).
Por Tony Bellotto

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Vou-me embora pra Pasárgada neste Feriadão

Pensando e com a alma no feriadão, lembrei deste belo poema de Manuel Bandeira: Vou-me embora pra Pásargada.

Um poema perfeito para os amigos degustarem.

Prestem atenção nos negritos:

Vou-me embora pra Pasárgada


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que eu nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Poesia

Aqui publico um poema de Tico Sta Cruz que foi escrito em novembro de 2008. Ele se inspirou num comentário feito. O comentarista orientava que TSC deveria escrever só sobre tal assunto.

Publicando este poema, é uma forma de mostrar que em meu espaço, eu escrevo o que eu quiser.

Abraços!


É sobre tudo e sobre todos
Sobre as verdades do mundo.
Sobre a coragem e o desespero.
Sobre a pobreza de quem tem dinheiro.

É sobre vida e sobre morte.
Sobre o descaso de Deus.
Sobre a idade adquirida.
Desejos, meus e os seus.

Sobre pecados e vaidades.
Sobre a pressão atmosférica.
Sobre desmandos e mandados
Sobre essa guerra antiaérea.

Sobre TVs e jornais.
Sobre crianças interessadas.
É sobre homens e mulheres.
E sobre as idéias erradas.

A ironia do destino.
A dislexia coletiva.
O roubo da memória.
É sobre crentes e ateus.

Sobre sexo sem culpa.
Sobre culpas sem nexo.
Sobre mentes manipuladas.
a de vocês e a dos meus.

É sobre o relevo lunar.
Sobre a matéria da escola.
Sobre política do lar.
Sobre o poder da coca-cola.

Sobre a geração atual.
Sobre o que já foi gerado
Sobre o que estamos construindo juntos
Sobre o futuro, o presente e o passado.

Sobre angústia e ansiedade.
Sobre fúria e o furor.
Sobre o amor e sobre drogas
Sobre maldade e seu valor.

É sobre bens materiais
Sobre comércio e corridas
Sobre a bolsa de valores
Sobre a canção repetida.

Sobre o cantor alienado.
Sob a mira do céu.
Sobe a luz das estrelas.
por debaixo do véu.

Sobre escolta armada
Sobre crimes e vinis.
Sobre a cortina fechada
Sobre dropes de anis.

É sobre tudo e sobre todos.
pura especulação.
Não há verdades concretas.
Só há frequências de ilusão.

Não há assunto no mundo
que eu não possa defender
Nem tudo é raso ou profundo.
Nem tudo que se vê.

O infinito é meu pastor
e nada me faltará.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre o 18/06/2011

Em dezoito de junho de dois mil e dez, publiquei este post abaixo no blogs abril, que foi uma homenagem ao Saramago que partiu na manhã da mesma data.



Não esqueci de sua partida neste sábado, dezoito de junho de dois mil e onze, e por todos os anos da minha vida terei o prazer de homenageá-lo em meus espaços virtuais.

Saramago faleceu na manhã de hoje(18/06/2010) depois de tomar seu café. Sofria de Leucemia.

Retrato do poeta quando jovem

José Saramago

Há na memória um rio onde navegam
Os barcos da infância, em arcadas
De ramos inquietos que despregam
Sobre as águas as folhas recurvadas.

Há um bater de remos compassado
No silêncio da lisa madrugada,
Ondas brancas se afastam para o lado
Com o rumor da seda amarrotada.

Há um nascer do sol no sítio exacto,
À hora que mais conta duma vida,
Um acordar dos olhos e do tacto,
Um ansiar de sede inextinguida.

Há um retrato de água e de quebranto
Que do fundo rompeu desta memória,
E tudo quanto é rio abre no canto
Que conta do retrato a velha história.


(In OS POEMAS POSSÍVEIS, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vigésimo Arquivo Blogs Abril - Toalha de Banho 3

Aqui publico a terceira parte deste título. Pretendo escrever o final. Não sei por onde começarei e muito menos sei o final. Vamos ver aonde irei parar. Faz três anos que publiquei a primeira parte.






Foi num dia de Julho. Tínhamos chegado logo em casa, depois de eu praticar a minha corrida no Gasômetro. Naquele dia fazia frio. 10 graus mais ou menos. Mais para menos do que mais para mais. Estava bom o clima. Desde alguns dias atrás planejávamos dar uma bandinha num Motel. Ficamos planejando algumas coisas, mas por eu estar com dores musculares, resolvemos ficar em casa.

Logo quando cheguei fui para o Pc me atualizar das notícias que corriam. Me distrai e quando vejo, você está do meu lado com um casaco para se proteger do frio, e por baixo dele, uma lingerie rosa. De filme. Perdi a atenção no que fazia. Tu me deixou com vontade de trepar. Ou melhor: fazer Amor! ( Como fazer Amor se ele já existe?) Bem, deixamos de lado essa interrogação.

Estavas linda. Seu corpo ficou lindo nela. Uma fantasia real. Resolvi desligar o Pc. Desliguei todas as luzes da casa. Ficamos no escuro. Entramos no quarto. Como disse anteriormente deveria fazer uns 10 graus. Mas naquele momento nossos corpos deveriam estar nos seus 40 graus. Um calor carioca. Embora nenhum de nós dois ainda não conheçamos o verdadeiro calor carioca. Coisas tiradas de frases sobre o calor que faz no canto do coração da boêmia, onde o samba nasceu.

Comecei a beijar perdidamente tua nuca. Depois deslizei sobre sua boca minha boca. Beijamos ardentemente de língua e o tesão só aumentava. Resolvi tirar meu canguru. Depois o calção e por finalizar fiquei como Adão: Nu. Como estavas de lingerie e fora a primeira vez que te vi com o artigo, resolvi admirar com os meus olhos ( como na famosa frase: que um dia há de a terra comer), teu corpo justinho com a lingerie. A tua bunda me deixou com o pau mais duro. Rosinha enterrada.

Bem, parei de admirar com os olhos e comecei a te possuir com as mãos. Era mãos nas pernas, no joelho, no rosto, no cabelo e nas orelhas. Estava fazendo um reconhecimento espacial. Adoro fazer isso. Beijei seu queixo, seu pescoço e seus lindos peitos. Coloquei você deitada na cama e comecei a beijar o centro do mundo, seu umbigo. Frase "centro do mundo" tirada do poema do meu poeta favorito, Mario Quintana, que viveu sua vida na solidão, mas que amou, se apaixonou pela vida. O poema é Umbigo. " O teu querido umbiguinho / Doce ninho do meu beijo/ Capital do meu Desejo, / Em suas dobras misteriosas,/ Ouço a voz da natureza / Num eco doce e profundo,/ Não só o centro de um corpo, / Também o centro do mundo!" . Belo, não?

Beijei-o sem parar. Até chegar mais embaixo dele e fazer tu, verdadeira amazônia do tesão, subir as paredes da casa, e sentir tuas mãos puxando meus cabelos e ouvir loucamente: "Quero mais!" Deixei-te louca. Procurei não parar com aquela loucura benéfica. Depois disso fiz com que tu sentasse em cima de mim e pedi que me dominasse. Rebolou em cima do meu quadril. Fazia um vai e vem gostoso. Dava umas rapidinhas e umas lentinhas para sentir esse teu calor.

Ai, ai, ai, gostosa transa daquele Julho de verão.

terça-feira, 14 de junho de 2011

No Instante

Palavras modificam o mundo. Seja qual for. Obrigado por me responder com objetividade. Sem rodeios que andamos cansados de ler, escutar. Não perdemos tempo com o insignificante. Sorrio agora por aqui. Mesmo que as vezes surja aquela velha mágoa que está escondida dentro de cada um de nós. E por que não usar ela para o bem? Estou procurando da melhor forma possível utilizar isso. É lendo, escrevendo e ouvindo. É deixando-se ao livre toque do vento. Do relogio que conta o tempo. É apenas deixar a vida levar as coisas. Hoje acontece o que acontece comigo porque tem que ser. Amanhã não sei o que será de mim. Lá no fundo vem vindo o amanhã. O hoje lá atrás ficou. Não deixo nada para trás do passado. O meu presente é meu fruto. Seja ele doce ou azedo. Quero apenas viver como citei numa frase acima. Apenas! E por querer "apenas viver", não fugirei de nada do que terei que enfrentar. Vou chorar. Vou sorrir. Vou brigar. Vou amar. Vou tudo, tudo, tudo, tudo e com tudo nessa minha estrada.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

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A vida é o que é por que tem que ser?
Nós estamos neste lugar por que escolhemos?
O que penso os outros sentem?
Se não te falo sobre os meus segredos, tu descobrirá?
Se reclamo de algo, do outro lado mundo alguém ouvirá?

Quem sou euuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 11 de junho de 2011

No...

Não quero levar o mal dessa vida. Por isso que quero só o bem ao meu lado. Não quero ter o gosto nojento depois de tudo ter acabado. Ficar lá não sei aonde lamentando não resolve. "No céu", como dizem as crianças. Alguns adultos também interpretam dessa forma. Quero tudo intenso. Tudo quente de Amor.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Apenas Real

Eu te Amo.
Eu te Odeio.
Eu Vivo.Eu Minto.
Sou uma mistura do tudo e do nada.
De tudo que possa ser Alegria.
De tudo que possa ser Tristeza.

sábado, 4 de junho de 2011

Nunca Entenderei o Suficiente

Nunca entenderei o suficiente da vida. Nunca entenderei porque algumas coisas simplesmente terminam por besteiras.

Agora é levantar a cabeça e ir adiante que a vida é uma batalha. Levo comigo e ninguém tirará do meu ser os momentos que vivi intensamente. Ninguém conseguirá isso. O meu passado é o fruto do meu presente. Sou o que sou porque aprendi muitas coisas na vida, porque soube abrir o meu coração e enfrentar desafios com a cabeça presente, sã.

Amanhã eu não sei se estarei aqui. Mas enquanto estiver, continuarei sendo o homem que sou, o humano ruim, bom, feliz e alegre. Continuarei sendo a verdade e a mentira. Felizmente e propriamente, infelizmente também, temos que aprender a lidar com todas as coisas que nos acontecem. Porque tudo passa num piscar de olhos. Somos cobaias da vida.